• Os Filhos São Como As Águias: Slide 1

    Ensinarás a voar mas não voarão o teu vôo. Ensinarás a sonhar, mas não sonharão os teus sonhos. Ensinarás a viver, mas não viverão a tua vida. Mas, em cada voo, em cada sonho e em cada vida permanecerá para sempre a marca dos ensinamentos recebidos.

  • Você diz que ama a chuva, Slide 2

    Mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama.William Shakespeare

  • Não há nada como: Slide 3

    Regressar a um lugar que está igual para descobrir o quanto a gente mudou.

  • Só se vê bem Slide 4

    Com o coração, o essencial é invisível aos olhos. O Pequeno Príncipe

  • Tudo que é bom Slide 5

    Go Dura o tempo necessário para ser inesquecível.

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Como Trabalhar a Ética e a Cidadania na Escola?


Paralelamente à transformação da sociedade, é perceptível uma mudança na educação, que se torna cada vez mais humanizada e humanizadora. Sobretudo no que diz respeito à incorporação de conceitos como ética e cidadania no cotidiano escolar.
Mas como uma instituição de ensino pode trabalhar essas ideias de forma criativa? Como elaborar práticas que envolvam o aluno e o deixem apto a exercer a tolerância,o respeito e a empatia em relação aos colegas de turma, professores e famílias? Como educar cidadãos mais dispostos a refletir, mais críticos e responsáveis?
Neste artigo separamos algumas estratégias para abordar esses temas na escola de forma eficaz e colaborativa. Confira!

1. Mais diálogo e menos monólogo

É importante que o professor inspire pelo exemplo. De nada adianta discursar na frente da turma sobre tolerância a opiniões divergentes e negligenciar o que os alunos têm a dizer sobre o assunto.
O educador deve construir uma ponte, um diálogo constante com os estudantes sobre temas como aceitação de diferenças e respeito aos colegas.
Além disso, é essencial que o aluno desempenhe um papel ativo em sua formação, pois o desenvolvimento se dá muito mais pela troca de informações e experiências do que por meio da memorização do conteúdo.
Os assuntos podem ser colocados em pauta segundo um calendário elaborado pela própria classe, com a mediação de um professor. Nessa dinâmica, os discentes podem expressar suas opiniões verbalmente ou de forma escrita — e não há resposta errada. Tenha em mente que o exercício será mais rico se alunos de diferentes turmas e idades puderem debater em conjunto.

2. Empreendedorismo social

O empreendedorismo é um fenômeno atual que desperta o interesse de muitos jovens, especialmente os da geração Z.
Utilizar seus princípios (como o estabelecimento de metas, o foco em um segmento, a análise de oportunidades e ameaças, a detecção e a prevenção de problemas) como instrumentos para a criação de projetos que abordem temas como sustentabilidade e responsabilidade social pode render bons frutos.
Trata-se de uma maneira promissora de engajar os alunos em iniciativas que podem ser tiradas do papel, beneficiando a comunidade local. O projeto deve ter caráter multidisciplinar e, se possível, abranger diversas faixas etárias.

3. A internet a serviço da cidadania

A cidadania é um conceito que muitos discutem, mas poucos realmente compreendem. Afinal, o que quer dizer ser cidadão? O que isso significava há um, dois, três séculos? Qual é a origem desse pensamento e por que ele sobrevive até os dias atuais?
Essa discussão deve ser proposta em parceria com os professores de Ciências Humanas, de disciplinas como História, Filosofia e Sociologia. O tema pode ser trabalhado por alunos do 5º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio.
A ideia é permitir que os alunos utilizem a web para traçar a história do termo “cidadania” desde sua origem até o século atual, analisando, inclusive, os comentários sobre o tema nas redes sociais. Cada turma pode focar em um período histórico distinto e, depois, apresentar às outras classes suas conclusões.
Portanto, esse tipo de projeto ajuda a introduzir a tecnologia nas práticas pedagógicas, o que, por si só, já atrai a atenção dos jovens. Dessa forma, é possível ensiná-los a empregar seu potencial comunicativo em prol do compartilhamento do conhecimento, em vez da disseminação de informações não embasadas.

4. O desafio de entender o outro

A empatia é um conceito que deve ser trabalhado desde a mais tenra idade, pois é um dos pilares na formação de um cidadão crítico e consciente de seu papel na melhoria da sociedade.
Desde cedo, os alunos precisam aprender a lidar com as diferenças e a desenvolver a capacidade de se colocar no “lugar do outro”. Muitos recursos midiáticos auxiliam na compreensão do que é diferente.
Há uma diversidade enorme de animações, histórias em quadrinho, filmes e livros que tratam sobre essa temática de maneira lúdica e informativa, e que podem ser trazidos para a sala de aula. Além disso, a identificação com personagens fictícios e culturas estrangeiras já promove a empatia, mesmo que os estudantes não se deem conta disso.
A “chuva de ideias” (ou brainstorm) é uma boa estratégia para introduzir o assunto. O professor inicia a aula fazendo perguntas abertas para a turma, e vai anotando as ideias e palavras-chave no quadro. Depois, o que ficou registrado é usado como ponto de partida para um debate sobre o tema em sala, em atividades extraclasse e até mesmo em encontros que envolvam a família do aluno.

5. A cola e a ética

ética pode ser entendida como um ramo da Filosofia dedicado a estudar os princípios morais e os pilares que sustentam nossa convivência em sociedade. A ideia sobre o que é e o que não é ético é, portanto, essencial na hora de lidar com desafios do cotidiano escolar, como a cola durante as avaliações.
Assim como com a cidadania, é importante debater o tema com os estudantes e ser receptivo às suas justificativas e explicações. Sabemos que o sistema avaliativo como um todo precisa ser repensado para aferir competências e habilidades que vão além da memorização.
Logo, é interessante envolver os alunos nesse debate, dar oportunidade para que eles cheguem às próprias conclusões sobre o assunto, exponham suas reservas e assumam a responsabilidade por suas atitudes.
Ser ético demanda a habilidade de ponderar as causas e consequências de um comportamento. Portanto, a escola deve ser um espaço seguro, onde a reflexão é estimulada.

6. Comunidades virtuais

Uma forma interessante de valorizar a exposição de opiniões embasadas e a troca de ideias é criar uma comunidade online ou um fórum para os estudantes. Nesses ambientes, tópicos podem ser sugeridos por alunos, professores e coordenadores pedagógicos, que terão suas experiências compartilhadas.
A escola pode, ainda, ir além e elaborar estratégias para incorporar os debatesonline nas aulas presenciais, com a leitura e a reflexão sobre o que a própria classe escreveu.
Um intercâmbio entre esses espaços (físico e virtual) tem potencial para despertar a curiosidade e o empenho de todos.

Conclusão

ética e a cidadania, juntamente com outras competências socioemocionais como empatia, colaboração e pensamento crítico, devem fazer parte do cotidiano das escolas, na preparação do aluno para os desafios que vão enfrentar. Quanto mais expostos a debates e ao compartilhamento de ideias, mais os estudantes se interessarão por essas temáticas e refletirão sobre elas, incorporando-as em sua vida fora dos muros da escola.
Um cidadão crítico e responsável reflete, busca se informar e trocar opiniões de forma tolerante e respeitosa. Nesse sentido, o trabalho da ética e da cidadania em sala pode até mesmo ajudar a escola a amenizar a ocorrência do bullying na realidade escolar. Isso porque ao formar alunos com uma boa orientação socioemocional, eles aprendem a respeitar as diferenças e a se comunicar caso algo esteja acontecendo.
                                                                                                                                   
                                                                                                                                     Por Amanda Veiga
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