• Os Filhos São Como As Águias: Slide 1

    Ensinarás a voar mas não voarão o teu vôo. Ensinarás a sonhar, mas não sonharão os teus sonhos. Ensinarás a viver, mas não viverão a tua vida. Mas, em cada voo, em cada sonho e em cada vida permanecerá para sempre a marca dos ensinamentos recebidos.

  • Você diz que ama a chuva, Slide 2

    Mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama.William Shakespeare

  • Não há nada como: Slide 3

    Regressar a um lugar que está igual para descobrir o quanto a gente mudou.

  • Só se vê bem Slide 4

    Com o coração, o essencial é invisível aos olhos. O Pequeno Príncipe

  • Tudo que é bom Slide 5

    Go Dura o tempo necessário para ser inesquecível.

Geração Z

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Geração Z - Guiratinga-MT

http://www.youtube.com/v/mtUDgKdvlsA?version=3&autohide=1&autohide=1&feature=share&showinfo=1&autoplay=1&attribution_tag=Zuiv6wCq26wDMUUTQ4QKPQ
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Atividade Cruzadinha: Marcelo e Wellinton


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Atividade Cruzadinha: Emanoely e Carla

Escola Estadual de Ensino Médio Dona Maria de Lourdes  Ribeiro  Fragelli 
Nomes: Carla Machado Soares e Emanoely Claudio Queiroz Turma: 2° ano A Disciplina: Historia 
Proposta: elaborar palavra cruzada com a temática Transição entre Idade Media e Moderna 
CRUZADINHA: 
Imagem 
VERTICAL 
  1. Política econômica do fim da idade media. 
  2. Regime em que os servos pagam tributos cobrados pelo senhor  feudal. 
  3. Constituiu um dos pilares do estado moderno. 
  4. Papa que promulgou a bula inter coetera. 
  5. Redigiu a carta ao rei D. Manoel, quando os portugueses chegaram ao Brasil. 


HORIZONTAL 

  1. Período caracterizado pelo resgate de valores e saberes da Antiguidade Clássica. 
  2. Grupo social que realizavam negócios lucrativos, na Europa Medieval. 
  3. Caracterizou-se pela soberania do reino, com território unificado e fronteiras delimitadas. 
  4. Uma embarcação mais rápida e eficiente. 
  5. Comandou a expedição para as índias. 
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Atividade 2º Ano "A"



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Documentário - Índios 500 Anos de Resistência

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HISTÓRIA DE MATO GROSSO - ÍNDIOS

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Tribos Indigenas "BORORO e TIKUNA"

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Antropólogo da UFMT recebe nomes Bororo

O professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Paulo Augusto Mário Isaac, foi acolhido pela nação indígena Bororo através do Ipáre, ritual de nomeação Bóe-Bororo. Nessa cerimônia, considerada um batismo, o antropólogo recebeu os nomes Júre Edúgo (pintas da sucuri) e Kudóro Kavóro (arara azul). A cerimônia foi realizada na comunidade indígena de Tadarimana, no município de Rondonópolis. Paulo Isaac, doutor em Ciências Sociais, coordena o grupo de pesquisa e o programa de extensão denominado Siriema, Sociedades Indígenas e Regionais - Identidade e Meio Ambiente, no Campus de Rondonópolis. O professor também é um dos organizadores da Semana Indígena de Rondonópolis, que este ano teve como tema ‘’A Exposição Olhar da Criança Indígena’’. O Ipáre, que os "brancos" chamam de "batismo", é um evento que possui vários rituais e é realizado em dois dias. Começa com a coleta do urucum e das resinas de árvores que comporão o material de pintura dos corpos, a caça dos pássaros que fornecerão as plumas para os enfeites do nomeado e o trabalho de preparação da nomeação. Juntamente com o professor, duas crianças também receberam nomes Bororo. No momento em que o sol está se pondo no horizonte, os membros do clã levam-nos para a frente da casa e depois dão uma volta no pátio da aldeia e se colocam à frente do baito (casa grande). É a apresentação que o clã faz de seus novos membros à comunidade ondígena Bororo. Já à noite, depois da apresentação dos novos Bóe, que serão nomeados, a comunidade se reúne para cantar, a noite toda, a alegria da acolhida aos novos nomeados. A nomeação propriamente dita só é feita ao raiar do sol do dia seguinte. O padrinho posiciona-se à frente do nomeando e sopra-lhe o rosto, como também faz o padrinho quando levanta a criança. Ao fim da cerimônia, a comunidade se confraterniza e partilha alimentos tradicionais Bororo. A cerimônia foi realizada nos dias 18 e 19 de abril. Paulo Augusto Mário Isaac - Doutor em Ciências Sociais/Antropologia pela PUC-SP em 2004. Defendeu tese sobre a identidade de uma comunidade multiétnica em que abordou as questões do sentimento, da etnohistória e da transpermanência. Graduado em Ciências Sociais pela Unesp, também é licenciado em História, Pedagogia, Geografia e Economia. Trabalha com os índios Bororo/Bóe desde 1990 e escreveu um livro: O Drama da Educação Escolar Indígena Boé-Bororo. Atualmente é professor adjunto III da Universidade Federal de Mato Grosso. Desenvolve projetos de extensão para sociedades indígenas e 3ª Idade, identidade e meio ambiente. Atua também como assessor de assentamentos de agricultura familiar e produção agroecológica. Há 20 anos pesquisa e faz um trabalho extensionista permanente com os Bororo/Bóe de Tadarimana. Ultimamente acompanha o conflito da Terra Indígena de Jarudóri. Veja mais fotos e informações acessando o blog Siriemabororo. Fonte: Portal http://www.ufmt.br/ufmt/site/noticia/visualizar/1703/JulioMuller
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Pré-colonial


1. (Puccamp) Não, é nossa terra, a terra do índio. Isso que a gente quer mostrar pro Brasil: gostamos muito do Brasil, amamos o Brasil, valorizamos as coisas do Brasil porque o adubo do Brasil são os corpos dos nossos antepassados e todo o patrimônio ecológico que existe por aqui foi protegido pelos povos indígenas. Quando Cabral chegou, a gente o recebeu com sinceridade, com a verdade, e o pessoal achou que a gente era inocente demais e aí fomos traídos: aquilo que era nosso, que a gente queria repartir, passou a ser objeto de ambição. Do ponto de vista do colonizador, era tomar para dominar a terra, dominar nossa cultura, anulando a gente como civilização.
(Revista "Caros Amigos". ano 4. no. 37. Abril/2000. p. 36).

A respeito do início da colonização, período abordado pelo texto, pode-se afirmar que a primeira forma de exploração econômica exercida pelos colonizadores, e a dominação cultural e religiosa difundida pelo território brasileiro são, respectivamente,
a) a plantation no Nordeste e as bandeiras realizadas pelos paulistas.
b) a extração das "drogas do sertão" e a implantação das missões.
c) o escambo de pau-brasil e a catequização empreendida pela Companhia de Jesus.
d) a mineração no Sudeste e a imposição da "língua geral" em toda a Colônia.
e) o cultivo da cana-de-açúcar e a "domesticação" dos índios por meio da agricultura.

2. (Mackenzie) Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoção", a praia encheu-se de nativos. Eles sentavam-se lá surpresos com a complexidade do ritual que observavam ao longe. Quando D. Henrique acabou a pregação, os indígenas se ergueram e começaram a soprar conchas e buzinas, saltando e dançando (...)
                Náufragos Degredados e Traficantes
                               (Eduardo Bueno)

Este contato amistoso entre brancos e índios preservado:
a) pela Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena no decurso da catequese.
b) até o início da colonização quando o índio, vitimado por doenças, escravidão e extermínio, passou a ser descrito como sendo selvagem, indolente e canibal.
c) pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de exportação.
d) em todos os períodos da História Colonial Brasileira, passando a figura do índio para o imaginário social como "o bom selvagem e forte colaborador da colonização".
e) sobretudo pelo governo colonial, que tomou várias medidas para impedir o genocídio e a escravidão.

3. (Fatec) Dentre as características gerais do período pré-colonizador destaca-se
a) o grande interesse pela terra, pois as comunidades primitivas do nosso litoral produziam excedentes comercializados pela burguesia mercantil portuguesa.
b) o extermínio de tribos e a escravização dos nativos, efeitos diretos da ocupação com base na grande lavoura.
c) a montagem de estabelecimentos provisórios em diferentes pontos da costa, onde eram amontoadas as toras de pau-brasil, para serem enviadas à Europa.
d) a distribuição de lotes de terras a fidalgos e funcionários do Estado português, copiando-se a experiência realizada em ilhas do Atlântico.
e) a implantação da agromanufatura açucareira, iniciada com construção do Engenho do Senhor Governador, em 1533, em São Vicente.

4. (Fgv) Sobre os povos dos sambaquis, é incorreto afirmar que:
a) sendo nômades, ocuparam a faixa amazônica, deslocando-se durante milhares de anos, do Marajó a Piratininga;
b) sedentários, viviam da coleta de recursos marítimos e de pequenas caças;
c) as pesquisas arqueológicas demonstram que tais povos desenvolveram instrumentos de pedra polida e de ossos;
d) na chegada dos primeiros invasores europeus, esses povos já se encontravam subjugados por outros grupos sedentários;
e) esses povos viveram na faixa litorânea, entre o Espírito Santo e o Rio Grande do Sul, basicamente dos recursos que o mar oferecia.

5. (Fuvest) Os portugueses chegaram ao território, depois denominado Brasil, em 1500, mas a administração da terra só foi organizada em 1549. Isso ocorreu porque, até então,
a) os índios ferozes trucidavam os portugueses que se aventurassem a desembarcar no litoral, impedindo assim a criação de núcleos de povoamento.
b) a Espanha, com base no Tratado de Tordesilhas, impedia a presença portuguesa nas Américas, policiando a costa com expedições bélicas.
c) as forças e atenções dos portugueses convergiam para o Oriente, onde vitórias militares garantiam relações comerciais lucrativas.
d) os franceses, aliados dos espanhóis, controlavam as tribos indígenas ao longo do litoral bem como as feitorias da costa sul-atlântica.
e) a população de Portugal era pouco numerosa, impossibilitando o recrutamento de funcionários administrativos.

6. (Mackenzie) E então, por cerca de trinta anos, aquele vasto território seria virtualmente abandonado pela Coroa portuguesa, sendo arrendado para a iniciativa Privada e se tornando uma imensa fazenda extrativista de pau-brasil. Iriam se iniciar, então, as três décadas menos documentadas e mais desconhecidas da História do Brasil.
                Náufragos, Traficantes e Degredados
                - As Primeiras Expedições do Brasil

Assinale o período histórico analisado pelo texto acima e suas características.
a) Período Colonial, caracterizado pela monocultura e economia exportadora de cana-de-açúcar.
b) Economia mineradora, marcada pelo povoamento da área mineira e intensa vida urbana.
c) Período Pré-Colonial, fase de feitorias, economia extrativista, utilização do escambo com os nativos, ausência de colonização sistemática.
d) Fase da economia cafeeira, com acumulação interna de capitais e sem grandes mudanças na estrutura de produção.
e) Período Joanino, de grande abertura comercial e profundas transformações culturais.

7. (Puc-rio) Leia as afirmativas a seguir sobre a expedição de Pedro Álvares Cabral, que saiu de Lisboa em março de 1500:

I) A missão da esquadra era expandir a fé cristã e estabelecer relações comerciais com o Oriente, de modo a trazer as valiosas especiarias para Portugal; desta maneira, reunia num mesmo episódio os esforços da Coroa, da Igreja e dos grupos mercantis do Reino.
II) Chegar às Índias através de um caminho inteiramente marítimo só foi possível após o longo "périplo" realizado pelas costa africana, durante o século XV, por diversos navegadores portugueses, cujos expoentes foram Bartolomeu Dias e Vasco da Gama.
III) A viagem expressou a subordinação da Coroa portuguesa à Igreja Católica, na época dos descobrimentos, já evidenciada quando o Papa estabeleceu a partilha do Mundo Novo, em 1494, através do tratado de Tordesilhas.
IV) Era objetivo da viagem tomar posse de terras a Oeste, de modo a assegurar o controle do Oceano Atlântico Sul e, consequentemente, da rota marítima para as Índias.

Assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas:
a) somente I, II e III.
b) somente I, III e IV.
c) somente II, III e IV.
d) somente I, II e IV.
e) todas as afirmativas estão corretas.

8. (Pucrs) Responder à questão sobre o período pré-colonial brasileiro, com base no texto a seguir:

            "... Da primeira vez que viestes aqui, vós o fizestes somente para traficar. (...) Não recusáveis tomar nossas filhas e nós nos julgávamos felizes quando elas tinham filhos. Nessa época, não faláveis em aqui vos fixar. Apenas vos contentáveis com visitar-nos uma vez por ano, permanecendo, entre nós, somente durante quatro ou cinco luas [meses]. Regressáveis então ao vosso país, levando os nossos gêneros para trocá-los com aquilo que carecíamos."
               
(MAESTRI, Mário. "Terra do Brasil: a conquista lusitana e o genocídio tupinambá". São Paulo: Moderna, 1993, p.86)

O texto anterior faz alusão ao comércio que marcou o período pré-colonial brasileiro conhecido por
a) mita.
b) escambo.
c) encomienda.
d) mercantilismo.
e) corvéia.
  
9. (ENEM-2001) Os textos referem-se à integração do índio à chamada civilização brasileira.

          I.    “Mais uma vez, nós, os povos indígenas, somos vítimas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar cultural, social e até fisicamente.A justificativa é a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil não pode suportar esse ônus.(…) É preciso congelar essas idéias colonizadoras, porque elas são irreais e hipócritas e também genocidas.(…) Nós, índios, queremos falar, mas queremos ser escutados na nossa língua, nos nossos costumes.”

Marcos Terena, presidente do Comitê Intertribal Articulador dos Direitos Indígenas na ONU e fundador das Nações Indígenas, Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994.


        II.    “O Brasil não terá índios no final do século XXI (…) E por que isso? Pela razão muito simples que consiste no fato de o  índio brasileiro não ser distinto das demais comunidades primitivas que existiram no mundo. A história não é outra coisa senão um processo civilizatório, que conduz o homem, por conta própria ou por difusão da cultura, a passar do paleolítico ao neolítico e do neolítico a um estágio civilizatório.”

Hélio Jaguaribe, cientista político, Folha de S. Paulo, 2 de setembro de 1994.

Pode-se afirmar, segundo os textos, que
a)  Tanto Terena quanto Jaguaribe propõem idéias inadequadas, pois o primeiro deseja a aculturação feita pela “civilização branca”, e o segundo, o confinamento de tribos.
b)  Terena quer transformar o Brasil numa terra só de índios, pois pretende mudar até mesmo a língua do país, enquanto a idéia de Jaguaribe é anticonstitucional, pois fere o direito à identidade cultural dos índios.
c)  Terena compreende que a melhor solução é que os brancos aprendam a língua tupi para entender melhor o que dizem os índios. Jaguaribe é de opinião que, até o final do século XXI, seja feita uma limpeza étnica no Brasil.
d)  Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos índios e Jaguaribe acredita na inevitabilidade do processo de aculturação dos índios e de sua incorporação à sociedade brasileira.
e)  Terena propõe que a integração indígena deve ser lenta, gradativa e progressiva, e Jaguaribe propõe que essa integração resulte de decisão autônoma das comunidades indígenas.
  
10. (Ufc) Acerca das pretensões iniciais da exploração e conquista do Brasil, assinale a alternativa correta.
a) Interesses antropológicos levaram os portugueses a fazer contato com outros povos, entre eles os índios do Brasil.
b) O rei dom Manuel tinha-se proposto chegar às Índias navegando para o ocidente, antecipando-se, assim, a Cristovão Colombo.
c) O interesse científico de descobrir e classificar novas espécies motivou cientistas portugueses para lançarem-se à aventura marítima.
d) Os conquistadores estavam interessados em encontrar terras férteis para desenvolver a cultura do trigo e, assim, dar solução às crises agrícolas que sofriam em Portugal.
e) Os portugueses estavam interessados nas riquezas que as novas terras descobertas podiam conter, além de garantir a segurança da rota para as Indias.

11. (Ufes) Os Tupinikim, uma das maiores nações indígenas brasileiras, possuíam as seguintes características no período colonial:

I - viviam da pesca, da caça, da coleta de frutos e raízes proporcionada pelas florestas e matas;
II - tiveram suas manifestações culturais, tradições e ritos cerceados, nas regiões onde foram encampados pelos aldeamentos jesuítas;
III - exploravam latifúndios respeitados pela colonização branca e viviam pacificamente com os portugueses no interior do Brasil;
IV - ocupavam parte do litoral brasileiro, na faixa compreendida entre o sul da Bahia e o Paraná.

Em relação às proposições acima, está CORRETO o que se afirma
a) apenas em I, II e III.
b) apenas em II, III e IV.
c) apenas em I, III e IV.
d) apenas em I, II e IV.
e) em todas elas.

12. (Uff) A "Carta de Pero Vaz de Caminha", escrita em 1500, é considerada como um dos documentos fundadores da Terra Brasilis e reflete, em seu texto, valores gerais da cultura renascentista, dentre os quais destaca-se:
a) a visão do índio como pertencente ao universo não religioso, tendo em conta sua antropofagia;
b) a informação sobre os preconceitos desenvolvidos pelo renascimento no que tange à impossibilidade de se formar nos trópicos uma civilização católica e moderna;
c) a identificação do Novo Mundo como uma área de insucesso devido à elevada temperatura que nada deixaria produzir;
d) a observação da natureza e do homem do Novo Mundo como resultado da experiência da nova visão de homem, característica do século XV;
e) a consideração da natureza e do homem como inferiores ao que foi projetado por Deus na Gênese.

13. (Uflavras)    "O fato de Cabral não ter trazido consigo nenhum padrão de pedra - com os quais desde os tempos de Diogo Cão, os lusos assinalavam a posse de novas terras - já foi apontado como uma prova de que o descobrimento do Brasil foi fortuito e que a expedição não pretendia "descobrir novas terras, mas subjugar as já conhecidas". Isto talvez seja fato. Mas por outro lado, é preciso lembrar que a posse sobre aquele território já estava legalmente assegurada desde a assinatura do Tratado de Tordesilhas - independentemente da colocação de qualquer padrão."
           
     (Eduardo Bueno. "A Viagem do Descobrimento - A verdadeira história da expedição de Cabral". 1998, p.109.)

As alternativas abaixo correspondem a análises possíveis do trecho em questão. Todas são verdadeiras, EXCETO:
a) o autor faz uma menção à "Tese da Casualidade da Descoberta".
b) o autor é incondicionalmente favorável à segunda tese e justifica-se pelas características do Tratado de Tordesilhas.
c) o autor se refere também à "Tese da Intencionalidade da Descoberta".
d) para o autor, a questão dos "marcos de pedra" pode apoiar ambas as teses.
e) o autor não atribui grande importância à questão dos "marcos de pedra".

14.(ANGLO/SIMULADO/2000) Leia os excertos abaixo, compare-os e assinale a alternativa que contém a asserção correta sobre eles.
Excerto I
“Esta [língua tupi] é mui branda, a qualquer nação fácil de tomar (...): carece de três letras, convém saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei e desta maneira vivem desordenadamente sem terem além disto conta nem peso, nem medida.”

(Pero de Magalhães Gandavo – cronista português do séc. XVI. História da Província de Santa Cruz a que Vulgarmente Chamamos Brasil.)

Excerto II
“Ora sabereis que a sua riqueza de expressão intelectual é tão prodigiosa, que falam numa língua e escrevem noutra. (...) Nas conversas utilizam-se os paulistanos dum linguajar bárbaro e multifário, crasso de feição e impuro no vernáculo, mas não deixa de ter o seu sabor e força nas apóstrofes, e também nas vozes do brincar. (...) Mas se de tal desprezível língua se utilizam na conversação os naturais desta terra, logo que tomam da pena, se despojam de tanta asperidade, e surge o Homem Latino, de Lineu exprimindo-se numa outra linguagem (...), que, com imperecível galhardia, se intitula: língua de Camões!”


(Mário de Andrade. Macunaíma, cap. IX — “Carta pras Icamiabas”, 1928).

a)     O comentário do cronista sobre a língua e a cultura indígena contém uma ironia carregada de preconceito. Ao contrário disso, não há ironia cultural, só lingüística, no que Macunaíma diz da língua portuguesa.
b)    O cronista colonial observa a ausência de três letras na língua indígena, F, L e R, para concluir daí, sem nenhuma ironia, o estado de desordem em que viviam os aborígines. Também não há ironia no que Macunaíma diz da língua portuguesa.
c)     A visão do colonizador português, contida no excerto I, é idêntica à do colonizado, expressa no excerto II. Ambos se igualam na compreensão que revelam das diferenças lingüísticas e culturais.
d)    A ironia do colonizador (excerto I) desmerece a língua e a cultura indígena. A ironia do índio Macunaíma (excerto II) ridiculariza a colonização cultural dos brasileiros, quando escrevem numa suposta “língua de Camões”, latinizada e pomposa, que o próprio Macunaíma parodia em sua carta.
e)     O texto de Gandavo mostra uma compreensão da cultura indígena incomum para a sua época, ao tratá-la com respeito e seriedade, sem nenhum traço de ironia. O mesmo não se pode dizer do
  
15. (Ufpe) As feitorias portuguesas no Novo Mundo foram formas de assegurar, aos conquistadores, as terras descobertas. Sobre essas feitorias, é correto afirmar que:
a) a feitoria foi uma forma de colonização, empregada por portugueses na África, na Ásia e no Brasil, com pleno êxito para a atividade agrícola.
b) as feitorias substituíram as capitanias hereditárias durante o Governo Geral de Mem de Sá, como proposta mais moderna de administração colonial.
c) as feitorias foram estabelecimentos fundados por portugueses no litoral das terras conquistadas e serviam para armazenamento de produtos da terra, que deveriam seguir para o mercado europeu.
d) tanto as feitorias portuguesas fundadas ao longo do litoral brasileiro quanto as fundadas nas Índias tinham idêntico caráter: a presença do Estado português e a ausência de interesses de particulares.
e) o êxito das feitorias afastou a presença de corsários franceses e estimulou a criação das capitanias hereditárias.

16. (Ufrrj) "Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo dagora assim os achávamos como os de lá. (As) águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem! Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. E que não houvesse mais do que ter Vossa Alteza aqui esta pousada para essa navegação de Calicute (isso) bastava. Quanto mais, disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento da nossa fé!"
               
("Carta de Pero Vaz Caminha ao Rei de Portugal" em 1°/5/1500.)

Seguindo a evidente preocupação de descrever ao Rei de Portugal tudo o que fora observado durante a curta estadia na terra denominada de Vera Cruz, o escrivão da frota cabralina menciona, na citada carta, possibilidades oferecidas pela terra recém-conhecida aos portugueses.
Dentre essas possibilidades estão
a) a extração de metais e pedras preciosas no interior do território, área não explorada então pelos portugueses.
b) a pesca e a caça pela qualidade das águas e terras onde aportaram os navios portugueses.
c) a extração de pau-brasil e a pecuária, de grande valor econômico naquela virada de século.
d) a conversão dos indígenas ao catolicismo e a utilização da nova terra como escala nas viagens ao Oriente.
e) a conquista de Calicute a partir das terras brasileiras e a cura de doenças pelos bons ares aqui encontrados.
  
17. (GUIADOESTUDANTE/SIMULADO/2009) Leia os fragmentos abaixo:
– a terra entre o povo Maxakali (vale do Mucuri, nordeste mineiro)
“Antigamente os Maxakali mudavam muito. Por que os Maxakali mudavam muito? Há muito tempo atrás tinha muita terra. A terra Maxakali era muito grande e os Maxakali viviam mudando de um lugar para outro. Os poucos antepassados que ainda existiam vieram de uma parte e de outra e se encontraram aqui (...). Enquanto os Maxakali estavam aqui, com as terras grandes para eles, vieram os fazendeiros, tomaram as terras e dividiram-nas entre si.(...)”.
Fonte: Maxakali Mônâyxop `Ãgtux Yõg Tappet. O Livro que Conta Histórias de Antigamente.
 MEC, Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. Projeto Nordeste/ PNUD,
1998. p.71. Trad. Rafael Maxakali

– a terra entre o povo Munduruku (Amazonas, Mato Grosso e Pará)
 “(...) A preocupação com a preservação da natureza tem feito com que muitos povos se organizem para defender seus direitos garantidos pela Constituição Federal, aprovada em 1988. Essas organizações indígenas sabem que a terra é sagrada e tudo o que for feito a ela hoje atingirá, mais cedo ou mais tarde, todas as pessoas do planeta."

Fonte: MUNDURUKU, Daniel. Coisas de Índio – versão infantil. São Paulo, Callis Editora, 2003. p.51-2

Entres os povos indígenas mencionados prevalecem as concepções de:
a) valorização da propriedade coletiva da terra e vínculo com a ancestralidade.
b) valorização da posse privada da terra e negação das tradições herdadas dos antepassados.
c) valorização da posse coletiva da terra e negação de vínculos com a ancestralidade.
d) valorização da posse privada da terra e negação dos valores ligados ao mundo espiritual.
e) valorização da posse coletiva da terra com desrespeito à natureza entendida como bem mercantil.

18. A descoberta de novas terras por navegadores portugueses e espanhóis alimentou a imaginação dos europeus e fomentou uma visão paradisíaca do Novo Mundo. Com respeito a essa “visão do paraíso” nos trópicos, é correto afirmar:
a) Os europeus esperavam encontrar monstros e outras entidades mitológicas, o que se confirmou na presença de animais pré-históricos e seres humanos estranhos.
b) Os temores com relação ao inesperado levaram muitas vezes os europeus a demonstrar uma violência desumana contra os nativos do chamado Novo Mundo.
c) As descrições dos novos territórios, com suas florestas exuberantes e seus pássaros exóticos, vinham confirmar as expectativas de descoberta do Paraíso na Terra.
d) O encontro com seres de uma nova cultura, em um ambiente natural diferente, criou um clima propício ao entendimento mútuo e ao respeito pela vida humana, como era pregado pelos religiosos europeus.
e) Os primeiros colonizadores europeus ficaram maravilhados com a cultura indígena a ponto de sofrerem influência direta dos valores nativos.

19. Pero Vaz de Caminha, em sua carta ao rei D. Manoel, ressaltava que a salvação dos índios era a mais imediata contribuição à terra. Algumas décadas depois, o ensino colonial desenvolvia-se fortemente influenciado pela cultura religiosa do colonizador. Sobre os primeiros educadores da fase colonial, é correto afirmar que eles:
a) Conseguiram dissociar a evangelização do processo colonizador luso-brasileiro.
b) Permaneceram alheios ou indiferentes aos abusos praticados pelos senhores de escravos. c) Presos às ideias etnocêntricas europeias, ignoraram as línguas indígenas. d) Pretenderam espalhar a fé, tomando novos súditos tementes a Deus e obedientes ao rei. e) Tinham por objetivo promover à Igreja Católica, mantendo intacta a cultura indígena. 

20. Sobre a organização econômica, social e política das comunidades indígenas brasileiras, no período inicial da conquista do território pelos portugueses, é correto afirmar:

I. Os nativos viviam em regime de comunidade primitiva, em que a terra era de propriedade privada dos casais e os instrumentos de trabalho eram de propriedade coletiva.
II. A divisão das tarefas era por sexo e por idade; as mulheres cozinhavam, cuidavam das crianças, plantavam e colhiam; os homens participavam de atividades guerreiras, da caça, da pesca e da derrubada da floresta para fazer a lavoura.
III. A sociedade era organizada em classes sociais, sendo o excedente da produção controlado pelos chefes das aldeias, responsáveis pela distribuição dos bens entre os indígenas.
IV. Os indígenas brasileiros não praticavam o comércio pois tudo que produziam destinava-se à subsistência, realizando apenas trocas rituais de presentes.

Está(ão) correta(s)
a) apenas I e II.
b) apenas I e III.
c) apenas III.
d) apenas IV.
e) apenas II e IV.

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