1. (Mackenzie) O Rei Henrique VIII, aclamado defensor da fé pela Igreja
Católica, rompeu com o Papa Clemente VII em 1534, por:
a) opor-se ao Ato
de Supremacia que submetia a Igreja Anglicana à autoridade do Papa.
b) rever todos os dogmas da Igreja Católica, incluindo a
indissolubilidade do sagrado matrimônio, através do Ato dos Seis Artigos.
c) aceitar as 95 teses de Martinho Lutero, que denunciavam as
irregularidades da Igreja Católica.
d) ambicionar assumir as terras e as riquezas da Igreja Católica e
enfraquecer sua influência na Inglaterra.
e) defender que o trabalho e a acumulação de capital são manifestações
da predestinação à salvação eterna como professava Santo Agostinho.
2. (Pucpr) As Guerras Civis Religiosas do século XVI na França
favoreceram o fortalecimento do poder absoluto dos monarcas da dinastia
Bourbon, que reinaram do século XVI ao XVIII e parte do XIX. Assinale a única
alternativa errada no que se refere ao absolutismo real na França:
a) Luís XIII, filho de Henrique IV e Maria de Médicis, teve longo
reinado, sendo muito ajudado pela hábil política do Cardeal Richelieu.
b) Luís XIV marcou o auge do absolutismo real, mandou construir o
suntuoso Palácio de Versalhes e continuou, através de Colbert, a aplicar o
mercantilismo no plano econômico.
c) Na Guerra dos Sete Anos (1756-1763), sob o rei Luís XV, a França
vitoriosa tomou aos ingleses partes da Índia e, na América, a enorme região da
Louisiana.
d) Na Guerra de Sucessão da Espanha (1701-1713), França e Espanha
lutaram contra uma coligação europeia. Os tratados de Utrecht e Rastadt
definiram a paz. A França perdeu para a Inglaterra a Terra Nova e Acádia e a
Espanha perdeu Gibraltar, ainda em poder daquela potência insular.
e) Henrique IV fundou a dinastia de Bourbon e pacificou a França, tendo
os protestantes (huguenotes) alcançado liberdade de culto e o domínio sobre
várias cidades fortificadas, nos termos do Edito de Nantes (1598).
3. (Cesgranrio) No contexto dos diversos conflitos religiosos que
eclodiram na Europa, ao longo do século XVI, identificamos a convocação pela
Igreja Católica, a partir de 1545, do Concílio de Trento. Dentre suas
determinações, destacamos corretamente o (a):
a) reconhecimento da autoridade política e teológica da Igreja anglicana
frente ao papado, encerrando os conflitos provocados na Inglaterra devido à
luta de Henrique VIII contra o Vaticano.
b) fim do clero regular como solução para conter os abusos cometidos
pela Igreja, tais como a venda de indulgências e sacramentos.
c) oficialização da doutrina calvinista que admitia o lucro comercial
como uma dádiva divina e não mais como um pecado usurário, como um novo dogma
católico.
d) submissão da Igreja católica aos Estados imperiais laicos e a
validade da livre interpretação da Bíblia.
e) reafirmação da hierarquia eclesiástica católica e a reativação do
tribunal do Santo Ofício da Inquisição.
4. (Cesgranrio) Os movimentos reformistas religiosos que surgiram na
Europa moderna, entre os séculos XV e XVI, variaram em seus fundamentos e
prática frente aos dogmas religiosos instituídos pela Igreja Católica. Marque a
opção que relaciona corretamente um desses movimentos reformistas com seu
fundamento doutrinário.
a) O humanismo defendeu a extinção do Papado como necessária para o
desenvolvimento de uma nova religião baseada na tolerância e no respeito às
crenças religiosas individuais.
b) O luteranismo condenou a doutrina da predestinação e a livre
interpretação das escrituras sagradas.
c) O calvinismo, em sua concepção moral, valorizou o trabalho e
justificou o lucro, formulando uma doutrina que correspondia às necessidades de
uma moral burguesa.
d) O anglicanismo instituiu uma doutrina protestante, cuja hierarquia
eclesiástica subordinava o poder temporal dos monarcas à autoridade divina dos
Papas.
e) O Concílio de Trento promoveu uma reformulação dos dogmas
religiosos católicos, disciplinando o clero e restringindo sua autoridade aos
assuntos ligados à fé cristã.
5. (Fgv) Foram elementos da Reforma Católica no século XVI:
a) A tradução da Bíblia para as diversas línguas nacionais, a defesa do
princípio da infalibilidade da Igreja e a proibição do casamento dos clérigos.
b) A afirmação da doutrina da predestinação, a condenação das
indulgências como instrumento para a salvação e a manutenção do celibato dos
clérigos.
c) A manutenção do latim como língua litúrgica, a reafirmação do
livre-arbítrio e a eliminação do batismo como um dos sacramentos.
d) A tradução da Bíblia para as diversas línguas nacionais, a abolição
da confissão e a crítica ao culto das imagens.
e) A manutenção do latim como língua litúrgica, o estabelecimento do
Tribunal do Santo Ofício e a criação da Companhia de Jesus.
6. (Fuvest) O período 1450-1550, de transição da Medievalidade para a
Modernidade, conheceu dentre outras características:
a) decadência econômica e racionalização da vida religiosa.
b) revalorização do aristotelismo e consolidação do Estado Absolutista.
c) forte efervescência religiosa e intensa expansão comercial.
d) avanço do liberalismo burguês e recuo do feudalismo.
e) hegemonia europeia francesa e despontar da arte gótica.
7. (Fuvest) "Depois que a Bíblia foi traduzida para o inglês, todo
homem, ou melhor, todo rapaz e toda rapariga, capaz de ler o inglês, convenceram-se
de que falavam com Deus onipotente e que entendiam o que Ele dizia".
Esse comentário de Thomas Hobbes (1588-1679)
a) ironiza uma das consequências da Reforma, que levou ao livre exame da
Bíblia e à alfabetização dos fiéis.
b) alude à atitude do papado, o qual, por causa da Reforma, instou os
leigos a que não deixassem de ler a Bíblia.
c) elogia a decisão dos reis Carlos I e Jaime I, ao permitir que seus
súditos escolhessem entre as várias igrejas.
d) ressalta o papel positivo da liberdade religiosa para o
fortalecimento do absolutismo monárquico.
e) critica a diminuição da religiosidade, resultante do incentivo à
leitura da Bíblia pelas igrejas protestantes.
8. (G1) João Calvino defendia que alguns homens já nascem salvos pela
vontade de Deus e que o indício dessa salvação, seria o acúmulo de riquezas
através das virtudes e do trabalho.
Tal princípio ia de encontro aos interesses da burguesia.
O texto acima refere-se:
a) à livre interpretação da Bíblia.
b) à predestinação.
c) às indulgências.
d) à simonia.
e) ao Ato de Supremacia.
9. (Mackenzie) "É preciso ensinar aos cristãos que aquele que dá
aos pobres, ou empresta a quem está necessitado, faz melhor do que se comprasse
indulgências".
(Martinho Lutero)
As Indulgências eram:
a) documentos de compra e venda de cargos e títulos eclesiásticos a
qualquer pessoa que os desejasse.
b) cartas que permitiam a negociação de relíquias sagradas, usadas por
Cristo, Maria ou Santos.
c) dispensas, isenções de algumas regras da Igreja Católica ou de votos
feitos anteriormente pelos fiéis.
d) proibições de receber o dízimo oferecido pelos fiéis e incentivo à
prática da usura pelo alto clero.
e) absolvições dos pecados de vivos e mortos, concedidas através de
cartas vendidas aos fiéis.
10. (Mackenzie) As transformações religiosas do século XVI, comumente
conhecidas pelo nome de Reforma Protestante, representaram no campo espiritual
o que foi o Renascimento no plano cultural; um ajustamento de ideias e valores
às transformações socioeconômicas da Europa. Dentre seus principais reflexos,
destacam-se:
a) a expansão da educação escolástica e do poder político do papado
devido à extrema importância atribuída à Bíblia.
b) o rompimento da unidade cristã, expansão das práticas capitalistas e
fortalecimento do poder das monarquias.
c) a diminuição da intolerância religiosa e fim das guerras provocadas
por pretextos religiosos.
d) a proibição da venda de indulgências, término do índex e o fim do
princípio da salvação pela fé e boas obras na Europa.
e) a criação pela igreja protestante da Companhia de Jesus em moldes
militares para monopolizar o ensino na América do Norte.
11. (Puccamp) No início da Época Moderna pode-se relacionar a Reforma
Protestante, nos campos político e cultural, respectivamente,
a) à fragmentação do poder temporal na Inglaterra e à disseminação do
racionalismo.
b) ao enfraquecimento do poder central no Santo Império e à divulgação
da língua alemã, a partir da tradução da Bíblia.
c) ao surgimento do poder de origem divina na França e ao progresso
científico.
d) ao desaparecimento do poder absolutista e à valorização do
individualismo, na Espanha.
e) à expansão do poder feudal e ao desenvolvimento da estética barroca
na pintura e na escultura, na Itália.
12. (Puccamp) Analise a decisão da Igreja Católica sobre as
indulgências, no Concílio de Trento, no século XVI.
"Havendo Jesus Cristo concedido à Igreja o poder de conceder
indulgência (...); ensina e ordena o sacrossanto Concílio que o uso das
indulgências (...) deve conservar-se pela Igreja (...) Não obstante, deseja que
se proceda com moderação na sua concessão (...) a fim de que, pela facilidade
de concedê-las, não decaia a disciplina eclesiástica. E ansiando para que se
emendem e corrijam os abusos que se introduziram nelas, motivo que leva os
hereges a blasfemarem contra elas, estabelece (...) que se exterminem de forma
absoluta todos os lucros ilícitos que se cobram dos fiéis para que as consigam;
pois disto se originaram muitos abusos no povo cristão."
(Adhemar Marques et al. "História Moderna através de textos". São
Paulo: Contexto, 1997. p.121)
O Concílio de Trento foi um acontecimento que marcou a Reforma da Igreja
Católica. A decisão do Concílio sobre as indulgências representou:
a) a mudança de atribuições no interior da hierarquia da Igreja, que
centralizava ainda mais o poder de cobrar pelas indulgências.
b) a reafirmação dos princípios da Igreja diante da insubordinação dos
seguidores da Companhia de Jesus, que aderiram às ideias protestantes.
c) o reconhecimento público dos erros cometidos pela Igreja, resultando
na reaproximação com os dissidentes.
d) uma afronta para o povo pobre cristão que se utilizava da prática da
Igreja de conceder as indulgências aos infiéis em troca de bens materiais.
e) uma reação da Igreja aos movimentos reformistas que questionavam a
concessão das indulgências como um valor para a obtenção da salvação.
13. (Pucmg) Em 1517 começa, no Sacro Império Romano-Germânico, o
movimento de reforma liderado por Martinho Lutero, que defendia:
a) a fé como elemento fundamental para a salvação dos indivíduos.
b) o relaxamento dos costumes dos membros da Igreja daquela época.
c) a confissão obrigatória, o jejum e o culto aos santos e mártires.
d) o princípio da predestinação e da busca do lucro por meio do
trabalho.
e) o reconhecimento do monarca como chefe supremo da Igreja.
14. (Pucsp) A doutrina calvinista estabelecia para seus adeptos uma vida
regrada, disciplinada, dedicada ao trabalho, afastada do ócio, dos vícios e da
ostentação. Esse código de conduta levou alguns autores a considerar esses
princípios do calvinismo como fatores que favoreceriam o processo de acumulação
capitalista. Dentro dessa doutrina, apoiada numa interpretação particular da
noção de onisciência divina, conformar-se a esse ideal de conduta não seria o
caminho para a salvação, mas seus resultados visíveis - o sucesso material -
dariam ao eleito a confirmação do estado de graça.
Esse código de conduta fundamentava-se no princípio doutrinário que
pregava
a) a justificação pela fé, ou seja, a fé como meio de obtenção da graça
e da salvação.
b) a predestinação à salvação, ou seja, a ideia de que alguns já nascem
escolhidos por Deus para serem salvos, estado impossível de ser modificado,
passível, apenas, de ser reconhecido pelos "sinais" presentes na vida
dos "eleitos".
c) a salvação pelas obras, ou seja, a redenção por um ato voluntário do
indivíduo, que deveria cumprir os mandamentos divinos, praticar a caridade,
intensificar orações e peregrinações.
d) a vocação missionária e a opção pelos pobres, ou seja, a missão de
pregar o evangelho e difundir a doutrina especialmente entre aqueles que se
achavam destituídos das riquezas terrenas.
e) a valorização do ascetismo, a flagelação do corpo e a negação da
posse de riquezas materiais como meios de alcançar a graça divina, afastando da
mente e da alma aquilo que seria considerado "tentação da carne".
15. (Uel) "Uma importante atividade intelectual, desenvolvida por
Galileu, no século XVII, foi objeto de controvérsias, sobretudo nos meios da
Igreja Católica".
O texto refere-se
a) à ideia de que o conhecimento se reduzia à constatação da existência:
"Penso, logo existo".
b) à análise do mundo animal, como um espaço intermediário entre a
Física e a Psicologia.
c) à utilização de experimentos na investigação da verdade científica.
d) à ideia de que a origem do conhecimento estava na dúvida metódica.
e) ao princípio de que a matéria atrai a matéria, na razão inversa de
suas massas.
16. (Uel) Dentre os fatores que contribuíram para a difusão do Movimento
Reformista Protestante, no início do século XVI, destaca-se
a) o cerceamento da liberdade de crítica provocado pelo Renascimento
Cultural.
b) o declínio do particularismo urbano que veio a favorecer o
aparecimento das Universidades.
c) o abuso político cometido pela Companhia de Jesus.
d) o conflito político observado tanto na Alemanha como na França.
e) a inadequação das teorias religiosas católicas para com o progresso
do capitalismo comercial.
17. (Unirio) Dentre os fatores que contribuíram para a eclosão do
movimento reformista protestante, no início do século XVI, destacamos o(s):
a) declínio do nacionalismo no processo de formação dos estados
modernos.
b) embate entre o progresso do capitalismo comercial e as teorias
religiosas católicas.
c) fim do comércio de indulgências patrocinado pela Igreja Católica.
d) encerramento da liberdade de crítica provocado pelo Renascimento
Cultural.
e) abusos cometidos pela Companhia de Jesus e pela ação política do
Concílio de Trento.
18. (Unirio) No século XVI, diversos movimentos reformistas de caráter
religioso eclodiram na Europa. Sobre esses movimentos é correto afirmar que o:
a) Humanismo foi o primeiro movimento reformista que criticou os abusos
contidos nas práticas da Igreja Católica, propondo a submissão do Papa ao poder
secular dos imperadores e reis.
b) Luteranismo difundiu-se rapidamente entre os segmentos servis da
Alemanha e das regiões nórdicas, pois pregava a insubordinação e a luta armada
dos camponeses contra a nobreza senhorial e o clero, aliados políticos nessas
regiões.
c) Calvinismo significou um recrudescimento das concepções e práticas
reformistas, pois criticou os valores burgueses através da condenação do
empréstimo de dinheiro a juros e do trabalho manual.
d) Anglicanismo reforçou a autoridade do Vaticano na Inglaterra com a
promulgação do Ato de Supremacia, por Henrique VIII, que devolveu os bens e as
propriedades do clero católico confiscados pela nobreza inglesa.
e) Concílio de Trento marcou a reação da Igreja à difusão do
Protestantismo, reafirmando os dogmas católicos e fortalecendo os instrumentos
de poder do papado, tais como o Tribunal do Santo Ofício e a criação do índice
de Livros Proibidos.
19. (Unirio) "Deus chama cada um para uma vocação particular cujo objetivo
é a glorificação dele mesmo. O comerciante que busca o lucro, pelas qualidades
que o sucesso econômico exige: o trabalho, a sobriedade, a ordem, responde
também ao chamado de Deus, santificando de seu lado o mundo pelo esforço, e sua
ação é santa."
(João Calvino. In: Mousnier, Roland. História Geral das Civilizações. Os
séculos XVI e XVII: os processos da civilização europeia. SP: Difel, 1973, p.
90, tomo IV, v. 1.)
A opção que correlaciona a citação acima com o contexto da reforma
protestante, no século XVI, que pregava mudanças no cristianismo e na ação da
igreja católica é o
a) calvinismo, a condenação da doutrina da predestinação absoluta
formulada pelo pensamento tomista medieval.
b) anglicanismo, a supressão do clero e dos sacramentos na vida
religiosa como forma de enfraquecimento do papado.
c) luteranismo e no calvinismo, a pregação teológica de submissão do
Estado à Igreja reformada.
d) luteranismo, a defesa do princípio da salvação do homem pela fé sem a
necessidade de intermediação da Igreja e da realização de obras pias.
e) anglicanismo e no luteranismo, a substituição do latim pelo alemão
nos cultos religiosos.
20. (Uerj) O texto a seguir se refere ao período do início da transição
do feudalismo para o capitalismo.
A expansão navegadora que decorreu do desenvolvimento mercantil ao fim
do medievalismo é contemporânea da cisão religiosa definida com a Reforma. Como
aquela expansão foi capitaneada pelas nações católicas, "colonização"
e catequese religiosa confundiram-se.
SODRÉ, N. W. "Síntese de História da Cultura Brasileira". Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. 19. ed., p.15.
A articulação entre catequese e colonização na América acima descrita
pode ser entendida
a) pelo interesse do colonizador europeu em conquistar a confiança do
ameríndio, conhecedor dos caminhos que levaram às minas de metais preciosos
existentes em toda a região continental americana.
b) como uma preocupação quanto ao risco de influência das religiões dos
africanos, trazidos à América para o trabalho escravo, sobre os ameríndios,
afastando-os da "verdadeira" religião (cristã).
c) pela busca da melhoria do trabalho do ameríndio através da influência
de uma cultura superior (a europeia), o que garantiria uma possibilidade de
ascensão social do indígena a médio ou longo prazo.
d) como resultado de um conflito entre Igreja Católica e os governantes
dos Estados Modernos europeus, todos em busca de afirmação política e
econômica, apresentando assim antagonismos inconciliáveis.
e) pela fusão de interesses nem sempre pacíficos dos Estados
colonizadores e da Igreja Católica visando, entre outros objetivos, à maior
exploração do "gentio" e seu afastamento da pregação reformista.
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